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domingo, 13 de setembro de 2015

O caffè e os italianos


 Se você foi a Itàlia e saiu de lá sem visitar um Caffè, desculpe, mas você não foi a Itàlia.

 Quem conhece pelo menos um pouquinho da cultura desse país sabe que, na Itália, alimentação é algo que vai muito além da satisfação de uma necessidade fisiológica. Traduzindo: comer e beber são coisas muito sérias por aqui e, por isso, o ritual do café não foge à regra.




Para um italiano, não basta que um bar ofereça um simples caffè espresso. A xícara deve estar fervendo para que a bebida não esfrie imediatamente assim que for servida. O café deve ser “ristretto” (concentrado) e distinguir-se pelo seu aroma e cremosidade.
Os entendedores também acreditam que o melhor é degustar a bebida sem açúcar ou adoçantes.





Para os italianos, a praça que abriga um bar representa muito mais do que um lugar de passagem. É uma àgora contemporânea: nas pequenas cidades, o ponto de encontro entre velhos e novos amigos; nas capitais, uma parada obrigatória para fazer uma pausa no escritório e degustar um café rigorosamente curto.
Ao contrário dos hábitos brasileiros, o típico café expresso preferido pelos italianos é aquele ristretto, ou seja, concentrado e que, obrigatoriamente, não supera os 30 ml.
Preparar um café expresso à italiana significa seguir um ritual preciso que inclui regras como respeitar a quantidade de 50 grãos de café torrado por xícara, esquentá-la com o vapor, manter a pressão da água a 9 atmosferas e a sua temperatura a 90ºC e extrair a bebida em, no máximo, 30 segundos. Uma maneira de obter do café o melhor sabor, aroma e a característica espuma cor de avelã que recobre a superfície de um expresso.



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